De acordo com estudo divulgado pelo Emarketer, autoridade em marketing digital, mídia e comércio eletrônico, e que oferece pesquisas em internet de mercado, estatísticas e análise, o Brasil ainda detém uma das piores posições no que se refere à taxa de entregabilidade de e-mails.
Enquanto os franceses entregam 92% das mensagens inbox, seguidos pelos australianos e italianos, com aproximadamente 91% e pelos britânicos, alemães e norte-americanos com cerca de 80%, nós, brasileiros conseguimos fazer com que apenas 65% das campanhas atinjam a caixa de entrada dos usuários. Ficamos à frente apenas da China, reconhecidamente um dos países com as piores políticas anti-spam do mundo (eles entregam apenas 19% das mensagens).
Lanterninha
Os fatores que podem levar a sua taxa de entrega à ruína, consolidando um baixo retorno sobre sua campanha, além de comprometer a reputação da marca, giram muito em torno da prática do spam. Enquanto as boas práticas não forem o ponto de partida, maiores serão as chances da entregabilidade ficar comprometida. Não obstante, aumentarão as ocasiões em que o destinatário não reconhecerá o remetente que gostaria de se comunicar com ele com relevância.
O resultado ruim é decorrente de inúmeros fatores. Além do Spam, podemos citar ainda a construção fraca do conteúdo das mensagens, infraestrutura deficiente, e a cultura ainda pouco sofisticada na segmentação dos envios.
Em relação a infraestrutura, a maior barreira para os servidores brasileiros é o enquadramento em listas de bloqueio (blacklists) mundiais. Nem mesmo as configurações básicas, que ajudariam a aumentar o índice de entrega, como SPF (autorização para terceiros enviarem e-mail com determinado domínio) e DKIM (recurso que garante a legitimidade do remetente, usado para combater phishing) estão sendo utilizadas corretamente por muitos dos remetentes de e-mail marketing.
Mas ainda assim, a principal causa do grande volume de e-mail marketing classificado como spam acaba sendo o envio indiscriminado. Sofremos de uma mentalidade quantitativa, que acredita que quanto maior o número de e-mails enviados, maiores as chances de impactar os usuários. Isto é um erro que muitas vezes pode ser fatal!
Ignorar o engajamento dos usuários e deixar de investir na segmentação é o caminho mais eficiente para o fracasso e responsável por manter o Brasil, ano após ano, na lanterninha das pesquisas.
A entregabilidade global depende, antes de tudo, da consciência e da vontade de fazer benfeito!
Victor Popper é CEO da All In
Escrito por hivelabs• 9 de abril de 2013• 11:42• Entregabilidade
Por que estamos na lanterninha da entregabilidade global?
Enquanto os franceses entregam 92% das mensagens inbox, seguidos pelos australianos e italianos, com aproximadamente 91% e pelos britânicos, alemães e norte-americanos com cerca de 80%, nós, brasileiros conseguimos fazer com que apenas 65% das campanhas atinjam a caixa de entrada dos usuários.
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Tags:boas-praticas, email-marketing, entregabilidade
Última modificação: 30 de outubro de 2020
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