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Pesquisa revela que 56% dos consumidores usam sites comparadores de preços antes de comprar

Parece que aquele antigo receio que o brasileiro possuía de realizar compras pela internet, está se dissipando de uma vez por todas. Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que nove em cada 10 consumidores virtuais (93%) estão satisfeitos com as compras feitas pela internet.

De acordo com o levantamento que ouviu 678 pessoas de todas as 27 capitais brasileiras entre os dias 5 e 8 de janeiro, o medo de pagar pelo produto e não receber, é cada vez menor: só 6% dos entrevistados que evitam a compra de produtos específicos dizem não fazer compras pela internet por terem receio de não receber a mercadoria. E segundo os próprios entrevistados, são várias as vantagens envolvidas numa compra online. Para 74% dos consumidores virtuais, a comodidade de poder comprar sem sair de casa é uma das principais vantagens da compra virtual. Já metade deles (50%) cita o preço baixo entre os maiores benefícios. Outros 33% mencionam a economia de tempo e 27% citaram a facilidade para comparar produtos de marcas concorrentes.

O estudo também revela que os compradores virtuais mais assíduos, em geral, são os mais escolarizados e possuem maior renda: um em cada cinco entrevistados (23%) realizou mais de 10 compras virtuais em 2014. E nesse ambiente familiar, o internauta se sente à vontade para escolher o site que ofereça o menor preço e a maior qualidade: 56% dos entrevistados escolhem a loja virtual a partir de sites que comparam preços. Já 49% deles optam pelas lojas mais conhecidas e 40% dizem pesquisar em sites de reclamações. Dentre os fatores que influenciam na escolha do site também foram citados o frete grátis (23%) e as indicações de amigos, parentes e conhecidos (22%).

Quando perguntados sobre quais foram os itens mais comprados em 2014, os entrevistados citam os eletrônicos (61%), os livros (47%), os calçados (44%), as roupas (42%) e os eletrodomésticos (36%). A pesquisa também detectou os produtos que ainda enfrentam certa resistência do consumidor virtual. Dentre os itens que os internautas jamais comprariam pela internet estão os seguros (25%), os artigos para animais de estimação (19%), os calçados (17%), as roupas (16%) e comida entregue em casa (15%).

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Última modificação: 30 de outubro de 2020
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